A presidente Ursula von der Leyen participou ontem numa videoconferência com os diretores executivos das empresas farmacêuticas com as quais a Comissão Europeia assinou acordos prévios de aquisição, no contexto da nossa estratégia de vacinação — BionNTech/Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Curevac e Sanofi. Participaram também os comissários Stella Kyriakides e Thierry Breton, o conselheiro especial da presidente, Peter Piot, e Moncef Slaoui, bem como a diretora executiva da Agência Europeia de Medicamentos, Emer Cook. O objetivo da videoconferência era lançar os trabalhos sobre a preparação europeia em matéria de biodefesa. A Comissão vai criar uma Autoridade da UE de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA), a fim de proporcionar uma abordagem mais estruturada da preparação para as pandemias. A HERA ajudará a antecipar ameaças e a identificar respostas. A indústria será um parceiro importante. O trabalho com a indústria centrar-se-á tanto na melhoria da preparação da Europa para a pandemia a médio prazo como na resposta aos desafios mais imediatos relacionados com a COVID-19. Em antecipação da criação da HERA, está já a ser lançada uma resposta piloto sobre a preparação europeia em matéria de biodefesa. O objetivo é financiar a conceção e o desenvolvimento de vacinas e intensificar o fabrico a curto e médio prazo, bem como abordar a questão das variantes da COVID-19. A pandemia pôs de manifesto que as capacidades de produção são um fator limitante. É essencial fazer face a estes desafios. Além disso, o aparecimento de variantes coloca a ameaça iminente da redução da eficácia das vacinas recentemente aprovadas. É crucial uma preparação para o surgimento de tais variantes. O debate explorou os requisitos para o rápido desenvolvimento, o fabrico e a aprovação regulamentar de vacinas para as variantes da COVID-19 na UE. Foi uma reunião muito construtiva, com inúmeras sugestões práticas. Nas próximas semanas, haverá novos debates com a indústria e outros setores relevantes.